Licenciatura em Matemática
Sumário
Objetivo do Curso
O curso de Licenciatura em Matemática do IFSP - Câmpus Hortolândia tem o objetivo de formar, para atuar na Educação Básica (ensino fundamental – anos finais, ensino médio) e nas modalidades ensino profissionalizante, educação de jovens adultos e educação a distância, um professor crítico, reflexivo, autônomo e apto para desenvolver seu trabalho no contexto sócio-histórico contemporâneo.
Perfil profissional do egresso
O Licenciado em Matemática é um profissional capaz de atuar na docência da educação básica, podendo dar prosseguimento nos estudos, dominando os conhecimentos teóricos e práticos, matemáticos e pedagógicos. Está preparado para lidar tanto com questões referentes à prática pedagógica quanto com a realização de projetos coletivos dentro da escola, elaboração de propostas de ensino, participação no desenvolvimento curricular, participação e atuação na administração escolar, utilização das novas tecnologias e desenvolvimento de pesquisas sistemáticas e metodológicas relacionadas à prática. Desenvolve estratégias de ensino que favorecem a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático, buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas, fórmulas e algoritmos. Percebe a prática docente de Matemática como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente.
Identificação do Curso
- Abertura: 1º Semestre de 2017;
- Tempo de conclusão: 4 anos ( 8 semestres);
- Número de vagas: 40 vagas anuais;
- Período: Noturno;
- Modalidade: Presencial;
- Forma de ingresso: Sistema de Seleção Unificada (SISU)
Carga Horária
A carga horária total do curso é de 3283 horas e está dividida em:
- 2850 horas de formação específica, das quais 412 são dedicadas à Prática como Componente Curricular (PCC);
- 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado obrigatório, nas áreas de formação do curso.
Documentos
Documentos Gerais
PPC 2019
-
Grade do curso (arquivo em pdf,);
-
Projeto Pedagógico do Curso (arquivo em pdf, );
PPC 2023
Semana da Educação Matemática
A Semana de Educação Matemática "Docência em Matemática: aprendizagens, desafios e possibilidades" Desde 2018 o curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Câmpus Hortolândia, desenvolve, anualmente, a Semana de Educação Matemática. Este evento tem por objetivo reunir estudantes e professores tanto da comunidade interna, quanto da externa, além de pessoas que tenham interesse no assunto, para juntos refletirem sobre práticas docentes e discentes, projetos e pesquisas tendo como foco principal, a Educação Matemática. O evento proporciona o encontro de pessoas que atuam ou têm interesse na área, promovendo o compartilhamento de diversas experiências. A cada edição o evento vem aprimorando o seu formato e assim, amplia o seu alcance, reunindo trabalhos de diversas áreas do ensino e do conhecimento. São bem-vindos todos os trabalhos que visam a Educação, visto que a escola é um lugar de interdisciplinaridade e multiplicidades.
Histórico
Em 2017, aconteceu a edição piloto da Semana da Educação Matemática, junto a VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que teve como tema: "A Matemática está em tudo"! Dado o êxito dessa experiência, em 2018, demos início a nossa I Semana da Educação Matemática do IFSP, Câmpus Hortolândia. O evento ocorreu em maio, mês do dia nacional da Matemática que é comemorado dia 06, abarcando, por meio de palestras e oficinas, temas como: inclusão, modelagem, BNCC, desafios de aprender e ensinar matemática, softwares matemáticos, como o GeoGebra, e estatísticos, como o R. Foi um amplo escopo de atividades que envolveram a comunidade interna e externa do Câmpus.
Em 2019, a II Semana da Educação Matemática também ocorreu em maio, na tentativa de manter a tradição da data no mês da Matemática. A segunda edição proporcionou palestras sobre: o fantástico mundo da Matemática, práticas culturais de ensinar com a internet em um ambiente híbrido, a matemática e as desigualdades sócio-raciais, e uma introdução sobre as estrelas. Diferente da primeira edição, a segunda abriu espaços para apresentações de trabalhos dos estudantes do curso e de professores da região.
O formato do evento estava se moldando de acordo com a realidade do público alvo e participante. Nesse sentido, em 2020, precisamos nos reinventar para que a III Semana da Educação Matemática acontecesse, visto que o mundo enfrentava um dos seus maiores desafios, a luta contra a COVID-19. Assim, de forma articulada com a IX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a III Semana da Educação Matemática aconteceu em novembro, no formato remoto emergencial. Tivemos palestras, no formato de lives, que abordaram temas como: inclusão, pensamento computacional, matemáticas negras, o percurso de novos pesquisadores, dentre outras. Além disso, os participantes também puderam apresentar seus relatos de experiência ou de pesquisa.
Em 2021, ainda no ensino remoto, mas em um momento em que as pessoas já estavam mais adaptadas a esse formato emergencial, a IV Semana da Educação Matemática voltou a ocorrer no mês de maio. O tema abordado foi “Docência Matemática: aprendizagens, desafios e possibilidades" e o formato da edição contribuiu para o alcance de mais participantes, evidenciando-se assim, a participação de professores de comunidades externas na região. O evento contou com palestras que abordaram temáticas como: aprendizagem docente, desafios do ingresso na carreira docente, pensamento computacional e ensino e inclusão. Além das sessões de comunicações de experiências e científicas, que ocorreram em três dias do evento, e da atividade cultural, que reuniu diversas expressões artísticas de estudantes, professores e funcionários do IFSP e de algumas escolas. Foi um momento arrebatador em que pudemos descobrir diversos talentos, em um período em que a tensão estava presente na vida da maioria das pessoas devido ao contexto pandêmico. A quarta edição contou, pela primeira vez, com a ilustre participação, na mesa de abertura, da Dirigente Regional de Ensino da cidade de Sumaré, Elisete Aparecida Flória, junto a equipe gestora do Câmpus. Tal participação foi um marco da parceria do IFSP com as escolas da região que têm se fortalecido cada dia mais.
Nesse prisma, em 2022, a V Semana de Educação Matemática foi pensada de forma a evidenciar as trocas entre o IFSP e as escolas da Educação Básica, com o tema: "A Educação Matemática nas articulações entre o IFSP e escolas". Espera-se o fortalecimento de parcerias, a ampliação do diálogo e das trocas, de forma que as discussões sobre o ensino não sejam distanciadas da prática que ocorre nos contextos das escolas. Apesar do formato presencial do evento, com a intenção de oportunizar que o máximo de pessoas tenham acesso ao conteúdo das atividades, algumas delas serão disponibilizadas no formato assíncrono em nossos canais.
Já no ano de 2023, o evento teve como tema Currículo em Movimento e se tornou a primeira ação efetiva do projeto de Extensão EMEM - Educação Matemática em Movimento - vinculado à disciplinas do novo PPC 2023 como objeto final do processo de curricularização da extensão.
Site de IV Semana de Educação Matemática, CLIQUE AQUI.
Site de V Semana de Educação Matemática, CLIQUE AQUI.
Site de VI Semana de Educação Matemática, CLIQUE AQUI.
Horários
Horário das aulas
Para informações sobre as disciplinas consulte Projeto Pedagógico do Curso.
Horários de atendimento
Laboratório de Ensino de Matemática
O Laboratório de Ensino de Matemática é um espaço educativo específico para a realização de pesquisas, experiências e aulas de matemática. Além de ser um local para guardar materiais de ensino, também é reservado para os(as) docentes planejarem suas aulas e atividades, tendo um rol de materiais à sua disposição e, assim, discutirem projetos, tendências e inovações. Também é um local para criação, produção e desenvolvimento de materiais didáticos que possam auxiliar a prática pedagógica docente, potencializando ou transformando o ensino de matemática.
O Laboratório de Ensino de Matemática do câmpus Hortolândia conta com materiais pedagógicos tais como: sólidos geométricos, jogos, tangrans, material dourado, dentre outros. É utilizado tanto para o curso de Licenciatura em Matemática quanto para os outros cursos que têm disciplinas de Matemática em seu currículo, como os cursos técnicos integrados ao Ensino Médio. Na Licenciatura em Matemática, as disciplinas atendidas são: Laboratório de Ensino de Matemática; Práticas Docente I, II, III e IV; História da Matemática; História da Ciência e da Tecnologia; Tecnologias da Informação no Ensino da Matemática.
Além dos materiais descritos abaixo, o Laboratório de Ensino de Matemática conta com livros didáticos, paradidáticos e de literaturas de divulgação matemática; bem como com materiais produzidos pelos(as) estudantes em atividades de Semanas Nacionais de Ciências e Tecnologia, de Semanas da Matemática, dentre outras. Também, o LEM possui 10 notebooks e 10 HDs externos para uso dos(as) professores(as) e estudantes em trabalhos das disciplinas e outros projetos.
Equipamentos do LEM
Equipamento |
Quantidade |
Ábaco |
1 |
Área do Círculo |
6 |
Área do Círculo de Feltro |
1 |
Área dos Polígonos |
6 |
Apostila Ensino Fundamental |
1 |
Apostila Ensino Médio |
1 |
Área dos Polígonos |
1 |
Jogo Avançando com o Resto |
5 |
Boliche |
1 |
Bolas de sinuca |
4 |
Cilindro |
1 |
Cubo da Soma |
10 |
Ciclo Trigonométrico |
11 |
Ciclo Trigonométrico Imantado |
1 |
Ciclo trigonométrico com triângulos |
1 |
Damas |
5 |
Dominó da Divisão |
1 |
Dominó de Equações |
5 |
Dominó 4 operações |
1 |
Frações Circulares + Prancha c/ estudo de Ângulos |
10 |
Estudo dos ângulos |
5 |
Fichas 2 Cores |
10 |
Frações circulares |
1 |
Ficha 2 Cores E.V.A. |
20 |
Geoplano Circular |
10 |
Geoplano Quadrado |
10 |
Jogando com as 4 Operações |
5 |
Jogando com a Álgebra |
12 |
Kit Álgebra |
6 |
Kit Álgebra de Feltro |
1 |
Kit Áreas e Volumes |
20 |
Kit Geometria Plana |
5 |
Kit polinômios |
1 |
Material Dourado |
2 |
Mosaico |
6 |
Mosaico de feltro |
1 |
Mandala Trigonométrica |
10 |
Notebooks (especificar) |
10 |
Numeral e quantidade com Libras |
1 |
Probabilidado |
6 |
Polinômios com Prancha |
10 |
Produto com dadinhos |
7 |
Prancha para Gráficos |
11 |
Prancha para Gráficos |
10 |
Pirâmide |
3 |
Poliminós |
5 |
Produto de Polinômios |
19 |
Prisma |
4 |
Prancha Trigonométrica |
11 |
Quadro Verde |
1 |
Jogo da Roleta Matemática |
5 |
Relações Métricas dos Triângulos Retângulos |
2 |
Roleta Matemática |
5 |
Sólidos Geométricos |
7 |
Sólidos geométricos planificados |
9 |
Torre de Hanói |
6 |
Tangram Quadrado |
1 |
Tangram Quadrado de Feltro |
1 |
Triângulos retângulos |
6 |
Trigominó |
5 |
Corpo Docente
Docentes
Ana Paula Rodrigues Magalhães de Barros
Marília Franceschinelli de Souza
Stefanie Fernanda Pistoni Della Rosa
Coordenação do Curso
Atual Coordenador: Carlos Eduardo de Oliveira
Colegiado do Curso
O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo de cada curso superior do IFSP, responsável pela discussão das políticas acadêmicas e de sua gestão no projeto pedagógico do curso. É formado por professores, estudantes e técnicos-administrativos.
Para garantir a representatividade dos segmentos, será composto pelos seguintes membros:
- Coordenador de Curso (ou, na falta desse, pelo Gerente Acadêmico), que será o presidente do Colegiado.
- No mínimo, 30% dos docentes que ministram aulas no curso.
- 20% de discentes, garantindo pelo menos um.
- 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo pelo menos um;
Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.º 56 da LDB.
As competências e atribuições do Colegiado de Curso, assim como sua natureza e composição e seu funcionamento, estão apresentadas na Instrução normativa nº 02/PRE, de 26 de março de 2010.
De acordo com esta normativa, a periodicidade das reuniões é, ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocadas pelo seu Presidente, por iniciativa ou requerimento de, no mínimo, um terço de seus membros.
Os registros das reuniões devem ser lavrados em atas, a serem aprovadas na sessão seguinte e arquivadas na Coordenação do Curso.
As decisões do Colegiado do Curso devem ser encaminhadas pelo coordenador ou demais envolvidos no processo, de acordo com sua especificidade.
O colegiado do curso de Licenciatura em Matemática será constituído a partir do primeiro semestre de 2017.
A portaria a seguir designa a atual composição do Colegiado:
Portaria de designação do Colegiado
NDE do Curso
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes, de elevada formação e titulação, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua avaliação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso. A constituição, as atribuições, o funcionamento e outras disposições são normatizadas pela Resolução Nº 79/2016 de 6 de setembro de 2016.
A composição atual do NDE está disponível na Portaria de nomeação do NDE.
NEIEC - NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES PARA ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
As atividades do Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular (NEIEC/ATPAs) têm como objetivo complementar e ampliar a formação do futuro educador, proporcionando-lhe a oportunidade de sintonizar-se com a produção acadêmica e científica relevante para sua área de atuação, assim como com as mais diferentes manifestações culturais. Enriquecem o processo de aprendizagem do futuro professor e sua formação social e cidadã, permitindo, no âmbito do currículo, o aperfeiçoamento profissional, ao estimular a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de permanente e contextualizada atualização. Com isso, visa a progressiva autonomia intelectual, para proporcionar condições de articular e mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, e colocá-los em prática na sua atuação pedagógica.
Na estrutura curricular do curso de licenciatura, constam 200 horas destinadas à realização das atividades do Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular (NEIEC), em conformidade com a Resolução CNE/CP nº 2 de 01/06/2015. Assim, as NEIECs/ATPAs são OBRIGATÓRIAS e devem ser realizadas ao longo de todo o curso de licenciatura, durante o período de formação, sendo incorporadas na integralização da carga horária do curso.
O registro das atividades realizadas nesse núcleo deve ser feito em formulário próprio, assinado por um professor responsável para sua validação. No final de cada semestre, estes devem ser encaminhados ao professor(a) orientador(a) do NEIEC, escolhido pelo colegiado do curso.
Documentos de NEIEC:
TCC - TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
O TCC constitui-se numa atividade curricular obrigatória, de natureza científica, em campo de conhecimento que mantenha correlação direta com o curso. Deve representar a integração e a síntese dos conhecimentos adquiridos, expressando domínio do assunto escolhido.
O TCC deve ser concluído até o último semestre e corresponde a 60 horas da carga horária do curso. O trabalho pode ser realizado em conjunto com dois professores, um orientador (obrigatório) e um coorientador (opcional), sendo que um deles pode ser externo ao curso. A conclusão do trabalho é feita pela entrega e apresentação de um artigo ou monografia, podendo ser individual ou em grupos de até quatro alunos. Em caso de monografia, essa apresentação ou defesa será diante de uma banca, escolhida pelo professor orientador, composta por três professores. O artigo científico deverá contar com aceite de publicação em periódico indexado pela base Qualis do CNPq, no mínimo C, ou aprovado e apresentado em um congresso científico, com aceitação prévia do(a) orientador(a) e do(a) orientador(a) geral de TCC. Em quaisquer um destes dois casos, o(s) autor(es) do artigo estará(ão) automaticamente aprovado(s), não sendo necessário apresentação em banca examinadora. O aluno é avaliado como aprovado ou reprovado e só conclui o curso com a aprovação no TCC.
O(A) orientador(a) geral de TCC é um docente do curso, escolhido pelo colegiado, responsável por agendar a defesa, organizar os convites para os professores participantes da banca examinadora, assim como ata da defesa e certificados de participação.
Documentos de TCC:
- Regulamento de TCC;
- Manual de TCC;
- Relatório de Reuniões;
- Modelo de Projeto de Pesquisa;
- Aceite de Orientação;
- Aceite de Defesa de TCC;
- Declaração de Compromisso Ético;
- Formulário de Parecerista de TCC;
- Formulário de Parecerista de TCC (final);
- Template TCC (Latex).
Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado é considerado o ato educativo supervisionado envolvendo diferentes atividades desenvolvidas no ambiente educacional, que visa à preparação para o trabalho educativo. Assim, o estágio objetiva o aprendizado de vivências próprias do educador matemático e a contextualização curricular, com foco no desenvolvimento de práticas educativas para a vida cidadã e para o trabalho. É uma ação pedagógica, obrigatória, de parceria entre o IFSP Câmpus Hortolândia e a escola de Educação Básica, preferencialmente pública, com o intuito de aprimorar a formação do futuro docente. Por esse motivo, ele é pensado como um movimento amplo do estagiário na escola e na comunidade que a cerca. Segundo o Parecer CNE/CP 28/2001, também são importantes nessa etapa de formação o contato com a elaboração do projeto pedagógico, a organização das turmas e os espaços escolares.
Para sistematizar o processo de implantação, oferta e supervisão de estágios curriculares, observamos o Regulamento de Estágio do IFSP, Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, elaborado em conformidade com a Lei do Estágio (Nº 11.788/2008) e a Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, do CNE, dentre outras legislações.
O estágio se inicia no quinto semestre do curso e será orientado, de forma coletiva ou individual, pelo Professor Orientador de Estágio. Os Professores Orientadores de Estágio são docentes do curso de Licenciatura em Matemática, indicados pelo colegiado e designados pelo diretor-geral do câmpus, mediante portaria, com atribuição de duas aulas para essas orientações a cada grupo de vinte alunos. Em cada semestre, o estagiário deverá cumprir 100 horas com atividades acordadas com os Professores Orientadores de Estágio.
A primeira metade do estágio é dedicada aos anos finais do Ensino Fundamental, tanto regular quanto EJA. No quinto semestre, o aluno realiza observações referentes ao conhecimento do espaço escolar, documentos da escola, processos de avaliação, reuniões de pais, reuniões pedagógicas, projetos, aulas e demais atividades inerentes à prática docente. No sexto semestre, as ações são direcionadas para a sala de aula e para a relação professor-aluno, com participações na aula do Professor Supervisor (professor da turma), discussão de planos de aula, planejamento e regência de atividades com essa turma. A divisão para a segunda metade do estágio se mantém, substituindo os anos finais do Ensino Fundamental por Ensino Médio, tanto regular quanto EJA e profissionalizante.
Entre as várias atividades contabilizadas para o cumprimento das 400 horas do estágio, estão a participação em reuniões pedagógicas, reunião de pais, o estudo dos documentos da escola, o acompanhamento nos processos de avaliações externas, a observação e a regência em sala de aula ou qualquer outra ação previamente acordada.
Com o estágio supervisionado, objetiva-se, portanto, auxiliar na compreensão do papel social da escola e no domínio do conhecimento pedagógico, de acordo com o Parecer CNE/CP 09/2001:
- compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre ele;
- utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para compreender o contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
- participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos da prática profissional, além da sala de aula;
- promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e de seu meio social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os princípios, prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular;
- estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais e/ou responsáveis dos alunos, de modo a promover sua participação na comunidade escolar e a comunicação entre eles e a escola;
- criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem escolar, bem como as especificidades didáticas envolvidas;
- utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem;
- manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades propostas e as características dos próprios conteúdos;
- identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática, diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações;
- gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade e confiança com os alunos;
- intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação responsável de sua autoridade;
- utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus resultados, formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos.
Para garantir o acompanhamento dessas ações, o Professor Orientador tem as seguintes atribuições:
- divulgar o regulamento do estágio aos estudantes;
- orientar o preenchimento e submissão de documentos junto à Coordenadoria de Extensão (CEX);
- orientar e acompanhar o plano de atividades de estágio;
- visitar os ambientes de estágio, se julgar conveniente;
- avaliar as atividades desenvolvidas no estágio;
- verificar e validar as horas computadas como estágio;
- fomentar as discussões das vivências do estágio individualmente e em reuniões coletivas;
- dar suporte pedagógico às atividades desenvolvidas no estágio;
- validar as atividades de estágio por meio de documento específico.
O principal instrumento de avaliação do Estágio Supervisionado é o relatório semestral de estágio entregue ao Orientador de Estágio. Esse é um documento de reflexão, elaborado com base nos referenciais teóricos estudados no curso, nas experiências realizadas nas escolas e discutidas nos momentos de orientação. Fica arquivado na coordenadoria de extensão, sob responsabilidade do Coordenador de Estágio, após validado pelo Professor Orientador e pelo próprio Coordenador de Estágio.
Este PPC incorpora, nas ementas das Práticas Docentes, Educação em Direitos Humanos, História da Educação, Educação e Sociedade, História da Ciência e Tecnologia e Educação para a inclusão, temas essenciais aos cursos de licenciatura, tais como a formação de professores capacitados para EJA, educação profissionalizante, educação indígena e de estudantes com necessidades educacionais específicas, estimulando essa discussão e a realização de parte das horas de estágio com a atenção voltada a esses grupos.
Os seguintes itens serão levados em conta no que diz respeito à avaliação e à aprovação do período de estágio, conforme Portaria nº 1204, de 11 de maio de 2011:
- a compatibilidade das atividades desenvolvidas com aquelas previstas no Plano de Atividades de Estágio previamente aprovado;
- a qualidade e eficácia das atividades realizadas;
- a capacidade inovadora ou criativa demonstrada pelo estagiário;
- a capacidade de o estagiário se adaptar socialmente ao ambiente institucional.
O resultado das atividades do estágio é registrado no fim de cada período letivo, por meio das expressões “cumpriu” / “aprovado” ou “não cumpriu” / “retido”.
O regulamento do Estágio foi aprovado pelo Colegiado do curso no dia 05 de dezembro de 2018.
O atual professor orientador de estágio é Valter Aparecido Silva Junior.
Segue abaixo o regulamento:
REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA – IFSP-HTO
Segue abaixo os anexos editáveis:
ANEXO I - Termo de Compromisso do Estágio - ATUALIZADO EM OUTUBRO DE 2021
ANEXO II - Credenciamento de Estagiário (a)
ANEXO III - Formulário de Aceite do(a) Professor(a) Orientador(a)
ANEXO IV - Carta de Apresentação
https://hto.ifsp.edu.br/cloud/s/TQCDXcJyxcKwZRg
ANEXO VIII - Ficha de Avaliação do Estagiário
Programas de Ensino, Pesquisa e Extensão
Programa de Bolsas de Ensino
O programa de bolsa ensino é um benefício destinado ao estudante com matrícula e frequência regular, priorizando-se àqueles com bom rendimento escolar, sem vínculo empregatício, que por meio de seleção e assinatura de termo de compromisso, irá executar atividades que complementem sua formação profissional, sob orientação e acompanhamento do coordenador do projeto e Coordenadoria Sociopedagógica.
O regulamento do programa de bolsas de ensino para alunos do IFSP, estabelece condições para implementação do Programa de Bolsas de Ensino para alunos do lnstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sâo Paulo.
Projeto de Bolsa Ensino
Iniciação Docente de Matemática no Ensino Médio
Resumo: O objetivo do projeto Iniciação Docente de Matemática no Ensino Médio é propiciar ações para que alunos da Licenciatura do Câmpus Hortolândia auxiliem alunos dos cursos técnicos integrados ao Médio. Nesse sentido, os licenciandos selecionados, terão oportunidade de interagir com alunos dos cursos técnicos integrados ao médio, dando-lhes suporte em seus estudos relacionados à disciplina de Matemática. Especificamente, o projeto propiciará que os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem em conteúdos de Matemática recebam suporte em seus estudos, de forma que possam recuperar conceitos prévios, sanar suas dúvidas e organizar seus estudos. Além disso, o projeto oportunizará aos licenciandos selecionados o desenvolvimento de atividades educacionais, produção de materiais didáticos, troca de experiências com o docente responsável, aprofundamento dos conhecimentos, reflexão sobre a prática docente, contribuindo para sua formação integral enquanto futuro professor.
ANO | DOCENTE RESPONSÁVEL | ESTUDANTE BOLSISTA |
2017 | Marília Franceschinelli de Souza | Simone Amaly Abud Saccomori |
2018 | Marília Franceschinelli de Souza | Thiago Fonseca de Oliveira |
2019 | Thiago Tambasco Luiz | Adriel Matheus A. Mota e Julia Maria Saurin |
2020 | Valter Aparecido Silva Junior | Rafael Matai de Souza |
2021 | Valter Aparecido Silva Junior | Helaine Cristina R. S. Barbosa da Silva |
2022 | Valter Aparecido Silva Junior | Murilo Teixeira da Silva Santos |
2024 | Thiago Tambasco Luiz |
Atividades de Pesquisa
De acordo com o Inciso VIII do Art. 6 da Lei No 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o IFSP possui, dentre suas finalidades, a realização e o estímulo à pesquisa aplicada, à produção cultural, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e ao desenvolvimento científico e tecnológico, tendo como princípios norteadores: (i) sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI; (ii) o desenvolvimento de projetos de pesquisa que reúnam, preferencialmente, professores e alunos de diferentes níveis de formação e em parceria com instituições públicas ou privadas que tenham interface de aplicação com interesse social; (iii) o atendimento às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos arranjos produtivos locais; e (iv) comprometimento com a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a sociedade.
No IFSP, essa pesquisa aplicada é desenvolvida por meio de grupos de trabalho nos quais pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais linhas de investigação. O Câmpus Hortolândia oferece a oportunidade dos alunos realizarem iniciações científicas em várias áreas do conhecimento, que podem ser aproveitadas no cômputo das horas do NEIEC ou na produção do TCC. A participação de discentes dos cursos de nível superior nos Programas de Iniciação Científica pode ocorrer com o recebimento de bolsa específica ou voluntariamente.
Os trabalhos de pesquisa são realizados sob indicação e orientação de professores do curso de Licenciatura em Matemática ou de outros cursos existentes, sendo estes estimulados a buscar financiamento institucional ou junto a agências de fomento específicas.
Para os docentes, os projetos de pesquisa e inovação institucionais são regulamentados pela Resolução Nº109/2015, de 04 de novembro de 2015, que trata sobre as atribuições de atividades docentes, pela Resolução Nº 42, de 06 de maio de 2014, que trata das atividades de pesquisa, programas, critérios e procedimentos para fomento e pela Resolução Nº41 que trata do Programa Institucional de Incentivo à Participação em Eventos Científicos e Tecnológicos para servidores do IFSP (PIPECT). Para os estudantes, a Resolução Nº 89, de 07 de julho de 2014, trata da concessão de bolsas de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio, no âmbito do IFSP e a Resolução Nº 97 trata do Programa Institucional de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos (PIPDE). A Portaria Nº1.043, de 13 de março de 2015, trata do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP (PIBIFSP) e a Portaria Nº1.652, de 04 de maio de 2015, trata do Programa Voluntário de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP (PIVCT).
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP-IFSP) constitui-se como um colegiado interdisciplinar e independente cuja característica principal é defender os interesses dos membros envolvidos com pesquisa a fim de contribuir no seu desenvolvimento, respeitando os padrões éticos descritos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), órgão diretamente ligado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) com base nas determinações da Resolução CNS 466/12, que visa garantir direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica e aos participantes da pesquisa.
A submissão, avaliação e monitoramento de qualquer projeto de pesquisa científica que envolva seres humanos deve ocorrer por meio da Plataforma Brasil (http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf).
Projetos de Iniciação Científica
Softwares de apoio matemático
Resumo: Este projeto consiste na elaboração de um aplicativo para dispositivos móveis que condensa em um aplicativo só uma ferramenta multiuso de matemática que visa ajudar alunos e professores no ensino da disciplina. O intuito principal do aplicativo não é simplesmente realizar os cálculos para o usuário, mas sim servir de ferramenta básica de conferência de contas, mostrando além dos resultados, cada etapa significativa dos cálculos ali abordados. Desta forma, espera-se que usuário possa usar esta ferramenta para identificar se seus cálculos estão corretos e, caso contrário, identificar a etapa em que ocorreu o erro.
Docente Responsável: Carlos Eduardo de Oliveira
Alunos: Laura Betti Monteiro Radicchii, Leonardo Felipe Mendes Lopes, Leonardo Schiarollii, Rafael de Sousa Santos Jacome e Robert Willian Ramos ( curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas)
O ensino da Matemática nos anos iniciais: um estudo sobre os saberes docentes.
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar os saberes docentes dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao ensinar o conteúdo de Matemática, mais especificamente as operações com números. Como referencial teórico serão utilizados os conceitos de saberes docentes de Tardif (2002) e Gauthier et al. (2006). Tal referencial ajudará a responder a questão que norteia essa pesquisa, qual seja, como os professores constroem seus saberes docentes ao ensinar a Matemática, principalmente os saberes disciplinares, curriculares e da ação pedagógica, visto que, muitos não tiveram uma formação sólida no que se refere ao ensino da Matemática? Parte-se da hipótese que a maioria dos professores tem como base ao ensinar os conteúdos da Matemática, mais especificamente as operações com números, os saberes da tradição pedagógica, isto é, o de ensinar como aprenderam quando eram alunos. A investigação será realizada mediante a abordagem qualitativa, utilizando como instrumentos de coleta de dados o questionário e a entrevista semi-estruturada. Para a análise e interpretação dos dados será utilizado a análise de conteúdo.
Aluna: Nayanne Cristina da Silva Israel (aluna do 3º semestre do curso de Licenciatura em Matemática)
Docente Responsável: Flávia Roberta Torezin
Estudo da Criptografia RSA e discussão das potencialidades e possibilidades de atividades voltadas à Educação Básica.
Resumo: O projeto aborda um estudo da criptografia RSA, assim como os métodos de codificar mensagens anteriores a ela, e discute atividades voltadas a Educação Básica com o conteúdo de divisibilidade, funções, matrizes e análise combinatória. Para compreender a criptografia RSA são necessários conhecimentos de Teoria dos Números, por esse motivo a primeira parte do projeto é dedicada ao estudo rigoroso desses tópicos. A segunda parte é voltada para a construção de relações entre os tópicos estudados com os conteúdos da Educação Básica propiciando assim a discussão de ideias de atividades que podem ser desenvolvidas tanto para introduzir quanto fixar conteúdos.
Docente Responsável: Kênia Cristina Pereira Silva
Aluno: Ivan Luis de Lima
O uso da Resolução de Problemas para ensino de criptografia.
Resumo: O projeto aborda um estudo sobre a metodologia da resolução de problemas para o ensino de criptografia na Educação Básica. Trata da criptografia RSA e outras maneiras de codificar mensagens. É iniciado com o estudo de conteúdos de Teoria dos Números com foco na compreensão da criptografia RSA. Discute a resolução de problemas e conecta os assuntos por meio de uma proposta de atividade.
Docente Responsável: Kênia Cristina Pereira Silva
Aluno: Allan Clayton dos Santos
Estudo sobre a construção dos números
Resumo: Este projeto tem como objetivo oportunizar a um estudante do curso de Licenciatura em Matemática conhecimentos matemáticos que não estão presentes em disciplinas do curso. É iniciado com uma revisão de alguns pontos conhecidos, que são a base para a construção axiomática dos números, e na sequência os novos conteúdos serão pesquisados, interpretados e discutidos em seminários semanais. O estudo será realizado por meio de uma revisão bibliográfica de materiais de álgebra e análise. A conclusão do projeto trará importante complementação para a formação de um estudante que pretende seguir a carreira acadêmica, no que se refere a autonomia de estudo, aos conteúdos matemáticos e a organização e apresentação de conhecimento científico.
Docente Responsável: Thiago Tambasco Luiz e Kênia Cristina Pereira Silva
Alunos: Thiago Fonseca de Oliveira
Estudos sobre conservadorismo e educação no Brasil: grupos de pesquisa,
pesquisadores e suas produções
Resumo: Apresenta-se uma pesquisa de caráter teórico-bibliográfico acerca dos estudos sobre conservadorismo e educação Brasil. Nesse sentido, pretendeu-se mapear o campo de estudos sobre conservadorismo e educação no Brasil a partir dos artigos publicados sobre o tema, grupos de pesquisa e pesquisadores responsáveis, assim como identificar os principais subtemas abordados nas produções acadêmicas. Espera-se que a realização da pesquisa possa contribuir para o aprofundamento da compreensão sobre as relações entre conservadorismo e educação no Brasil e a ampliação dos estudos a partir da divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos diferentes grupos e pesquisadores.
Docente Responsável: Jeferson Anibal Gonzalez
Alunos: Matheus Ramos da Silva
Ensino e Aprendizagem de Cálculo Diferencial e Integral: uma cultura de
insucesso
Docente Responsável: Fabiano Ionta Andrade Silva
Alunos: Julia Vitoria Pimentel de Freitas
Uma visão aplicada a problemas clássicos da matemática
Resumo: O processo de formalização e cognição de conceitos matemáticos possui como um de seus principais alicerces o treino através de exercícios de fixação e visualização de situações problema em que a intervenção do estudante é capaz de solucionar ou propor alternativas a uma determinada situação. A proposta deste projeto e da criação dos softwares, trabalha em consonância com essa ideia e pretente trazer a abstração dos problemas para o plano real e palpável, auxiliando os estudantes a enxergar, trabalhar e imergir nas situações-problemas relacionadas.
Docente Responsável: Carlos Eduardo de Oliveira
Alunos: Rhuan Silva Leite
Atividades de Extensão
A extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas e tecnológicas que envolvam as comunidades interna e externa.
As ações de extensão são uma via de mão dupla, por meio da qual a sociedade é beneficiada pela aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes, técnicos-administrativos e toda comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo novos conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da pesquisa.
Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas, atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a interação do saber acadêmico e o popular.
A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº 01/2004, da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei 9.795/1999 e Educação em Direitos Humanos Resolução CNE/CP nº1, de 30 de maio de 2012 e Parecer CNE/CP nº. 8 de 06 de março de 2012.
O Câmpus Hortolândia prevê atividades de extensão a serem realizadas pelos estudantes, que podem ser aproveitadas no cômputo de atividades para o NEIEC, tais como: eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.
Documentos Institucionais:
a) Portaria nº 2968, de 24 de agosto de 2015: regula as ações de extensão;
b) Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011: regulamenta o processo de implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP;
c) Resolução nº 568, de 05 de abril de 2012: cria o Programa de Bolsas destinadas aos Discentes;
d) Portaria nº 3639, de 25 julho de 2013: aprova o regulamento de Bolsas de Extensão para discentes.
Projetos de Extensão:
NEABI em Ação - Educação Escolar Indígena
Resumo: O projeto de extensão Educação Escolar Indígena no Brasil pretende possibilitar a difusão entre os alunos de Licenciatura em Matemática do IFSP - Câmpus Hortolândia de um maior entendimento sobre como se dá a educação escolar indígena no Brasil e poderá contribuir para a formação de professores e pesquisadores com uma visão menos etnocêntrica e mais atenta à diversidade cultural, ou seja, de profissionais capazes de fortalecer práticas de combate ao preconceito e à discriminação e de auxiliar no processo de autonomia das comunidades indígenas. O(A) aluno(a) bolsista contribuirá ativamente com os seus conhecimentos por ser coautor do processo.
Docentes Responsáveis: Graziela Rocha Reghini Ramos e Flávia Roberta Torezin
Aluna: Mirella de Almeida Vilas Boas
Educação Matemática em Movimento - EMEM
Resumo: O projeto tem como objetivo principal propiciar a reflexão contínua sobre a formação do(a) professor(a) que ensina matemática e do(a) professor(a) em formação inicial. Especificamente, o projeto busca propiciar espaços para o diálogo e a troca de experiências e conhecimentos pertinentes à Educação Matemática. O público-alvo principal é composto por professores(as) e educadores(as) que atuam nas escolas da Educação Básica. As ações se diversificarão entre palestras, mesas redondas, oficinas, organização de eventos, participação em eventos e desenvolvimento de projetos no âmbito das Práticas como Componentes Curriculares (PCC). Assim, espera-se que o projeto possa contribuir para práticas inovadoras que consideram as reais demandas que surgem no contexto escolar.
Atual Coordenador: Agnaldo Monteiro Farias
Cursos de Extensão
Resolução de Problemas Matemáticos (ENEM): Trabalhar diversos problemas matemáticos, de caráter interpretativo, como os presentes em provas de vestibulares e olimpíadas de matemática sempre com o objetivo de trazer ao aluno, o quanto antes, a perspectiva de resolver problemas matemáticos através do pensar, com a leitura crítica e interpretativa de situações problemas mais elaborados. Desta forma, o curso espera desenvolver nos alunos a capacidade de leitura crítica matemática em detrimento de apenas saber e aplicar fórmulas.
Docente Responsável: Thiago Tambasco Luiz
Resolução de Problemas Matemáticos (Reforço): Trabalhar diversos problemas matemáticos, de caráter interpretativo, como os presentes em provas de vestibulares e livros didáticos, com o objetivo de fornecer ao aluno as ferramentas básicas para sua resolução e interpretação. Desta forma, o curso fornecer aos nos alunos todo conteúdo algébrico e aritmético básicos necessários para a leitura crítica matemática.
Docente Responsável: Carlos Eduardo de Oliveira
Matemática para concursos públicos: Sabe-se que a concorrência para a inserção no mercado de trabalho, muitas vezes, exige habilidades e conhecimentos envolvidos no ensino da Matemática. Por essa razão, a presente proposta busca oferecer aos participantes do curso, ferramentas que lhe possibilitem desenvolver habilidades no processos de aprendizagem da Matemática Básica. Nesse sentido, espera-se que o curso 'Matemática para concursos públicos' fomente a preparação dos participantes para a realização de concursos públicos que exigem esse nível de conhecimento da Matemática.
Docente Responsável: Carlos Eduardo de Oliveira
PIBID
O PIBID é um programa da Política Nacional de Formação de Professores do Ministério da Educação (MEC) que visa proporcionar aos discentes dos cursos de licenciatura sua inserção no cotidiano das escolas públicas de educação básica. Para o desenvolvimento dos projetos institucionais de iniciação à docência, o programa concede bolsas aos licenciandos, aos professores das escolas da rede pública de
educação básica e aos professores das Instituições de Ensino Superior (IES).
O programa oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.
A intenção do programa é unir as secretarias estaduais e municipais de educação e as universidades públicas, a favor da melhoria do ensino nas escolas públicas em que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) esteja abaixo da média nacional, de 4,4. Entre as propostas do Pibid está o incentivo à carreira do magistério nas áreas da educação básica com maior carência de professores com formação específica: ciência e matemática de quinta a oitava séries do ensino fundamental e física, química, biologia e matemática para o ensino médio.
Os coordenadores de áreas do conhecimento recebem bolsas mensais de R$ 1,2 mil. Os alunos dos cursos de licenciatura têm direito a bolsa de R$ 350 e os supervisores, que são os professores das disciplinas nas escolas onde os estudantes universitários vão estagiar, recebem bolsa de R$ 600 por mês.
Podem apresentar propostas de projetos de iniciação à docência instituições federais e estaduais de ensino superior, além de institutos federais de educação, ciência e tecnologia com cursos de licenciatura que apresentem avaliação satisfatória no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os estabelecimentos devem ter firmado convênio ou acordo de cooperação com as redes de educação básica pública dos municípios e dos estados, prevendo a participação dos bolsistas do Pibid em atividades nas escolas públicas.
Editais e Maiores informações pode ser acessadass no site institucional do IFSP e também no site do MEC
Programa de Residência Pedagógica
O Programa
O Programa de Residência Pedagógica é um programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, que tem por finalidade fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados por Instituições de Ensino Superior, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação inicial de professores da educação básica nos cursos de licenciatura.
Objetivos
- Fortalecer e aprofundar a formação teórico-prática de estudantes de cursos de licenciatura;
- Contribuir para a construção da identidade profissional docente dos licenciandos;
- Estabelecer corresponsabilidade entre IES, redes de ensino e escolas na formação inicial de professores;
- Valorizar a experiência dos professores da educação básica na preparação dos licenciandos para a sua futura atuação profissional;
- Induzir a pesquisa colaborativa e a produção acadêmica com base nas experiências vivenciadas em sala de aula.
Como funciona
- Os projetos institucionais a serem apoiados pela CAPES no âmbito do PRP serão selecionados por meio de editais, os quais estabelecerão os requisitos e os procedimentos atinentes à participação das IES interessadas.
- O projeto institucional deve ser desenvolvido pela IES de maneira articulada com as redes de ensino e com as escolas públicas de educação básica, contemplando diferentes aspectos e dimensões da residência pedagógica.
- O PRP será desenvolvido em regime de colaboração entre a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal e as IES selecionadas, formalizado por meio de Acordo de Cooperação Técnica - ACT firmado entre a CAPES e cada IES participante, bem como pela adesão ao PRP pelas redes de ensino mediante habilitação de suas unidades escolares para participarem como escolas-campo.
Modalidades de bolsa
No Programa de Residência Pedagógica serão concedidas as seguintes modalidades de bolsa:
- Residente: para discentes com matrícula ativa em curso de licenciatura que tenham cursado o mínimo de 50% do curso ou que estejam cursando a partir do 5º período, no valor de R$400,00 (quatrocentos reais);
- Coordenador Institucional: para o docente da IES, responsável pela execução do projeto institucional de Residência Pedagógica, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais);
- Docente Orientador: para docente da IES responsável por planejar e orientar as atividades dos residentes de seu núcleo de residência pedagógica, no valor R$1.400,00 (mil e quatrocentos reais);
- Preceptor: para professor da escola de educação básica responsável por acompanhar e orientar os residentes nas atividades desenvolvidas na escola-campo, no valor de R$ 765,00 (setecentos e sessenta e cinco reais).
Você encontra mais informações e documentação oficial no site da Capes pela Plataforma gov.br.
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